sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quase um balzaquiano

Hoje é um dia mais ou menos feliz, estou completando 28 anos. Mais ou menos porque, como disse antes, é 28 (!!!!) anos de idade. E isso me assusta um pouco, quando eu menos perceber vai ser 30, depois 35 e lá vai fumaça. Apesar da data interessante  (28 anos no dia 28), fica a sensação foda de que muita coisa que devia fazer ainda não fiz, que estou velho para outras, e que algumas simplesmente não mais vai ser possível fazer. O meu consolo é que a idade chega para todos, e o segredo é aproveitarmos a vida ao máximo. Por mais nerd que pareça, é importante para eu perceber que coisas de grande importância na minha vida estão envelhecendo comigo, como os filmes das criaturinhas Gremlins, que tem mais ou menos a minha idade. Falando em dividir a data de aniversário, a bonequinha de cristal Sandy (a cantora, filha do Chitãozinho e Xororó) também está fazendo 28 anos hoje. É, parece que nascemos no mesmo dia.´´Çensacional(!)`` haha.
Ontem mesmo no meu Orkut uma frase dizia algo assim: ´´Envelhecer não é tão ruim quando se pensa nas vantagens``. Sei que envelhecer pode ser bom para algumas coisas e tal, tipo essa parada de ganhar mais experiência.... e que ninguém nasce velho, todos tivemos oportunidades de curtir, aproveitando o tempo que nos é dado ou não. Alguns acham que o dia de aniversário é motivo de grande comemoração. Foi mal se fico meio depressivo nessa época. Mas logo passa o impacto da idade chegando. Só não podemos chegar aos 30 sem nenhuma bagagem cultural, artística ou financeira. Propostas deverão surgir, sem dúvida.

E, como dizia a música do Chaves: 

´´Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda
Amanhã velho será, velho será, velho será
A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude que nunca morrerá"

E é com esses antológicos versos do gênio Roberto Gómez Bolañoz, que expressam muito bem o meu dia de hoje, que me despeço nesse post. Parabéns a todas as pessoas que também fazem aniversário nesse dia, e é claro, principalmente para mim. Afinal, eu mereço né? 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É tão trash que chega a ser maneiro


Um filme interessante que assisti no início desse ano foi o underground Perigosas (Bitch Slap) que embora tenha tido nenhuma ou muito pouca publicidade me chamou atenção pela capa, três lindas guerreiras que prometiam fazer acontecer. Logo no início, na cena do deserto, as três moças de temperamento diferente, mas que tem mais em comum do que aparentam, trucidam com maestria um mafioso que esconde duzentos milhões de doláres. São elas a valentona Camero (America Olivo), esquentadinha, malvada, traficante, assassina, gilete, voluntariosa, boa de briga, sempre em posse de pistolas e (Uau!!) exibe um corpo atlético e é a maior gata. E antes que eu me apaixone também tem a Hel, uma mulher mais classuda, bem vestida, boa de lábia, executiva, mas também durona e boa de briga, me faz lembrar o estilo das Panteras dos seriados e dos filmes, e no decorrer da história sabemos que dividiu uma cela com Camero. Para completar o trio de beldades temos a Trixie (sempre adorei esse nome, nome de heroína mesmo), amiga de Hel, uma mocinha delicada que a princípio chega a atrapalhar a transação, mas ainda assim é



muito gostosa e sua formosura fica mais acentuada com o vestidinho dourado justíssimo que usa durante o filme todo, interpretada pela modelo Julia Voth. Ainda que eu seja chegado numa loura, Trixie é minha favorita. A morenaça, embora frágil, no final dá uma reviravolta e arrebata meu coração antes indeciso, ao provar que é uma mina muito foda, a mais´´perigosa`` das três e... opa, estraguei a surpresa? Ah, deixa pra lá, alguém vai ver esse filme mesmo? O filme só não é ruim por causa das três gatas.



RICK JACOBSON é o diretor dessa pérola. Como já deu para perceber, este é um filme inteiramente machista, feito por um homem para outros homens. É close de seios aqui e ali, nádegas rebolativas, stripper, lindas gatas metendo o pé nos bandidos, mulheres armadas, mina torcendo o pênis de um criminoso, briga de mulher na areia, mulheres amarradas encoleiradas e imobilizadas, mulheres servindo de cavalinho, gatas brincando de se molhar, beijos e transas lésbicas, até fantasias com freiras estão presentes. E são esses fetiches que fazem o filme ficar interessante, porque se contar com a narrativa, os curtos flash backs irritantes que só servem para quebrar nossa concentração nas gatas, os poucos cenários (o tempo real do filme se passa num deserto), os personagens curiosos como um punk e sua namorada japonesinha que sai atacando todo mundo com uma lâmina igual a da Gogo Yubari de Kill Bill e os cenários capengas (aquele da neve na qual a personagem Hel contracena é sacanagem), esse filme ia acabar esquecido numa madrugada de sábado na Band. Não faltam influências de outros filmes de ação com personagens femininos como estrelas principais, nesse dessas ´´As Panteras às avessas``, já que de mocinhas elas não tem nada. Já na vinheta de abertura fazem uma analogia com seriados antigos de espionagem, e é claro, fazendo bom uso do erotismo feminino, às vezes caprichando na pimenta. Mas as cenas de luta e ação são muito boas e só tem musicão, Rock n Roll
alternativo dos bons. O conjunto da obra carrega uma inconfundível semelhança com filmes de cineastas como Quentim Tarantino e Robert
Rodrigues. Pesquisando sobre Rick Jacobson vi que ele tem no currículo filmes alternativos e séries de respeito como Spartacus: Deuses da Arena, Bad Guys, Baywatch, Xena, Hércules e Mortal Kombat. Já Bitch Slap tem como público alvo aqueles caras tarados por mocinhas de filme de ação, mas que geralmente são tããão família. Se uma mina ´´Girl Power`` achar que vai gostar, vai é passar raiva. Ou então levar no humor.



Se eu recomendo? Se você gosta de coisas trash, filme de baixo

orçamento, rock n roll, lutas, tiro, sangue, violência, e é claro, mulheres gostosas e muita sensualidade feminina, é claro que sim. Mas esqueça a história, para seu próprio bem. Eu particularmente me amarrei ao embarcar na fantasia de uma stripper gostosa (personagem de Julia Voth) ser uma mocinha misteriosa e golpista, e que no final empunha ameaçadoramente uma bela espada de lâmina reluzente que tanto buscava, mostrando que de boazinha só tinha a manha. Isso sem contar o fetish em torno do vestidinho curto que ela usa, sofrendo transformação ao longo do filme. Ele é furado por uma bala centímetros abaixo da ´´perseguida``, é sujo com areia, com sangue, é molhado, ela própria arranca uma tira mais tarde para cuidar de um ferimento de um policial fã dela, o deixando rasgadinho e ainda mais curto, e para completar o vestido ainda é queimado. Mas a moça não perde o rebolado, jamais desce do salto e a cada vez se mostra sedutora-mente diabólica. Os cuecas babam.




Só não gostei do título que puseram aqui no Brasil.

Fica parecendo nome de grupo de funk. Se bem que o original também é ridículo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Podolatria nos filmes do Tarantino - Parte 2




Se você é chegado num pézinho feminino que nem eu, vai se deliciar com esse vídeo. Veja como Tarantino, além de um grande cineasta, é um cara fodástico de verdade.

O Super dote dos Heróis


É com muita alegria que acabei de constatar que mais uma vez o privilégio é o masculino. Ao expor logo de cara o que antes ficava oculto da imaginação alheia, os atores de carne e osso às vezes tem os dotes acima do esperado e acaba transparecendo nas sunguinhas dos uniformes que usam. O último Super man (Brandon Routh) é um cara provavelmente bem sucedido com as mulheres. Tal avantajamento implicou na sua redução digital para não ´´assustar`` as criancinhas e não deixar as mulheres assanhadas. Dr Manhattam (Billi Crudup), do Watchman, também é um dos privilegiados da natureza, e o pior, seu personagem muitas vezes ficava peladão, sem a sunga. O que também teve que ter o talento reduzido na edição.

Ps: Seguindo a lógica, o Super Man não devia ter o bilau diminuído por computação gráfica. Sendo ele ´´super``, devia ser tudo, super dotado, super fortão, super pegador...

 Já Angelina Jolie como a Lara Croft..... hummm, sua comissão de frente turbinada, dizem as boas línguas, foram aumentadas para o deleite do público masculino. E o farol também aparece aceso, como podemos ver nessa foto. É mais um dos detalhes que nos fazem felizes por sermos homens. Mas que é curioso é, os homens sempre tem que ter o negócio deles diminuido enquanto as mulheres tem que ter o delas aumentados. Mas não vou reclamar, esse direito eu deixo para elas.

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