sexta-feira, 18 de março de 2011

Gibis Street Fighter e Mortal Kombat


















Em 93 surge uma novidade nas bancas, o gibi desenhado em estilo mangá do jogo clássico Street Fighter, pela editora Escala. A princípio, como ainda não eram febre os mangás no Brasil, os desenhos eram considerado toscos e as historinhas, mais toscas ainda, mas mesmo assim foi uma novidade bem recebida pelos gamers da época, principalmente entre os mais novinhos. Anos mais tarde fui descobrir que os gibis eram piratas, ou seja, não eram licenciados pela Capcom, o que justificava um atraso enorme entre um número e outro, que só durou três edições, sendo que a seguinte, que na capa tinha os Street torturando o Dalsin (infelizmente o Google não me ajudou a achar a  capa da primeira edição) foi lançada como sendo o primeiro número, o que significava que a verdadeira primeira edição não tinha mais nada a ver com as que viriam depois. Bom, talvez fosse a número zero. Enfim, a publicação era tão tosca que a cada edição que surgia nas bancas nos fazia pensar que cada uma delas eram lançadas por desenhistas/editores diferentes. 

Um ano depois pintou nas bancas o primeiro grande gibi sério do jogo de luta, que na época chamava-mos o formato de ´´americano`` por ser maior que as outras, com uns desenhos mais adultos, porém de traços que deixavam os personagens mais feinhos, com o Vega (o último chefão, caso você seja daqueles que o chama de Bison) comicamente falando: ´´Dessa vez vamos detonar, ahhhh``. Como todo guri da época, comecei a acompanhar a nova série, publicada por americanos e lançada por aqui também pela editora Escala. Mas essa nova série também só chegou ao terceiro número, e já no último tivemos uma surpresa ao ser justificado pelo Capitão Ninja, mascote das publicações de games da editora, o porque do cancelamento da série. A série seguia uma linha meio brutal, viril, nada de estranho se considerado o fato de ser baseada num game de luta, onde o chefão final,o líder da Shadaloo (eu insisto que é Vega o nome dele) manda dois de seus sanguinários capangas liquidarem Ryu, o atual campeão Street Fighter, por ter humilhado Sagat e causado a queimadura em seu peito, mas ele não era do tipo valentão, lutava por esporte, essas coisas, e apenas duas pessoas na vida desse solitário e zen homem o fariam lutar; sua namorada Chun-li e seu melhor amigo Ken. Mas Ken também estava em outra, não levava o torneio Street Fighter a sério e se meteu a ser ator, o que fez aumentar ainda mais sua popularidade. Enquanto saía de uma boate foi surpreendido pelo carinha do boxe (agora sim, ´´Mike`` Bison, e não ´´Mister``, embora uns e outros ainda o chamem de Balrog) que é derrotado, e pelo implacável Sagat, que enfim o aniquila e o escalpela como um pele vermelha, enviando seu escalpo para Ryu em seguida. Embora a série parecesse ter muito desdobramento pela frente, a vingança do Ryu e a aparente morte de Ken, a Capcom não gostou nada do roteiro e decide enviar um fax para a editora pedindo o cancelamento da série. Tendo direito a uma última edição para justificar o fim abrupto da saga aos leitores, e sendo que a maioria dos personagens não tinham aparecido, o roteirista entupiu o ´´derradeiro final`` com um autêntico desfile de Streets, cada um deles aparecendo em duas páginas corridas para ao menos agradar os fans já revoltosos, com direito a uma personagem nova, Nida, aluna de Sheng Long que foi envenenado pela Shadaloo, desejosa de vingança do injustamente acusado Ryu, e a participação especial de um herói da Malibu Comics, editora que publicava esse gibi Street em seu país de origem, o Furão, um personagem cabeludo que estampava a capa em um combate com E. Honda. As linhas finais do discurso aclamado do Capitão  Ninja dizia assim: ´´... para você leitor, não se sentir trapaceado, eis aqui um resumo do destino que o roteirista estava programando para o personagens...`` e logo após os resumos, vinha uma novidade, o gibi do jogo de luta mais popular de todos o tempo ia continuar tendo uma série em quadrinhos, dessa vez por uma editora japonesa, lançada em estilo mangá, colorido, e como o próprio Capitão Ninja dizia, ´´...com muita ação e pouco papo, ao contrário da versão americana.`` E assim a saga que acompanhava-mos nos quadrinhos se encerrava com essa promessa, sem data estipulada. Promessa que durou muito meses, e nunca foi cumprida, já que a tal edição japonesa subiu no telhado, embora tivessem mostrado uma capa de um Ryu de cabelos arrepiados. Mas o gibi Street voltou, e com força total, com os personagens do Super Street Fighter estampados na capa. No editorial dizia-se que o ´´gibi do game mais quente da atualidade`` não podia terminar, e que os gibis sairiam nem que a própria editora tivese que desenhar os quadrinhos, e assim aconteceu, em um gibi inteiramente nacional que não ficou devendo nada para produções estrangeiras. Eu achei melhor assim, uma versão brazuca, admirei a iniciativa dos roteiristas e desenhistas da Escala, entre os que consigo me lembrar tinha o Alexandre Nagado, e com traços influenciados pelo mangá, com personagens que nunca tinham aparecido antes, os quatro que deram as caras em Super Street Fighter. Na quinta edição, segunda da versão nacional, contava uma história com uma Cammy gostosíssima, cheia de curvas e cheia de energia, que dava boas bordoadas no adversários, não é a toa que Balrog (o da garrinha, se liga) ficou caidinho por ela. E numa segunda historinha da edição tinha uma versão sinistra de uma suposta continuação da série americana cancelada, na qual, durante uma investigação, Chun-li alerta Ryu de que um suspeito sondava o possível corpo de Ken na noite do crime, um sujeito de procedência indígena (T. Hawk), e que provavelmente o teria socorrido, e a história terminava com Ryu indo atrás do pele vermelha. 

No sexto número, a revista passava a ter o nome de SUPER Street Fighter, fazendo jus ao novos guerreiros que surgiram na saga, e a edição abria com Tunder Hawk avisando para Bison (o do boxe) que quer entrar para o torneio Super Street Fighter vingar sua tribo. Mas não houve mais quaisquer resquício de ligação com a versão americana. Tanto que Ryu, até então guerreiro implacável, levou um pau e Ken derrotou seu adversário, não lembro qual era, talvez o Dalsin. Como era uma versão nacional, talvez a Capcom não tivesse controle e autonomia sobre nossa versão, mas mesmo assim os caras deixaram a primeira história de lado, um dos principais fatores foi ter mudado de roteirista. Acompanhei o gibi até uma edição em que os Street eram comandados em um duelo em outra dimensão por uma mulher do bem e seu irmão gêmeo do mal em um combate que ia decidir o futuro do planeta terra, uma coisa assim, maior viagem, mas era porque depois da saga do torneio, em que o torneio foi pro beléleu por os lutadores se juntarem em um bem em comum e acabaram com os planos malignos da Shadaloo, o lance era improvisar e se validar da proposta de toda saga Street, que é as lutas. Depois fui perdendo o interesse. Ah, cheguei a comprar uma versão em miniatura (se comparada com o tamanho original) com uma historinha de Fei Long, outra da Cammy e da Chun-li e uma de todos Street contra a Shadaloo.


Gibi Mortal Kombat

Seguindo a linha do gibi Street Fighter, foi lançado o gibi Mortal Kombat. Eu me amarrei nessa adaptação, com novos personagens, história dinâmica, lutas breves e mortais, com mais impacto realista, se é que me entendem. Cenários bem desenhados e fiéis, e com uma Sonya Balde gostosíssima e mortal. Os guerreiros do Mortal estavam prisioneiros no mundo de Outworld, era constante a porradaria entre eles e viviam as voltas de um livro intitulado Tao The Zan, que, dizia a lenda, realizaria os desejos de quem o lesse. Acompanhei até o número 6, por que infelizmente não conseguia achar mais, parecia que a história ia ficar mais quente ainda, já que anunciavam um combate entre os guerreiros do Mortal 1 contra os guerreiros do Mortal 2, que já começavam a aparecer. Lembro que teve uma minissérie intitulada Goro, Príncipe das Trevas, que cheguei a ter um exemplar, e uma edição mini com os guerreiros do Mortal, seguindo a linha da versão mini de Street Fighter. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

As Novas Panteras

Saca só as gatas das fotos. Eu estava esperando um terceiro As Panteras há séculos, e enfim terei minhas preces atendidas, com um novo filme de lindas gatas na mais pura ação, com muita porrada, armas, aventura e espionagem. Não será mais com as gatas que estamos acostumados como Drew Barrymore (Dylan) Cameron Diaz (Natalie) e Lucy Liu (Alex), o novo As Panteras será um reboot, uma nova versão do seriado original, mas poxa, olha as minas, gatas de qualquer jeito. O filme não tem previsão de lançamento e conta com a produtora da Drew Barrymore, Flower Film, juntamente com a Sony Pictures e Nancy Juvonen.
As novas beldades heroínas serão Kate, Abby e Marisa, interpretadas por Annie Llonzeh, Rachael Taylor e Minka Kelly, que já chegam com uma tremenda responsabilidade. Será que conseguirão superar ou se igualar ao nível de formosura e bordoadas das Panteras dos filmes anteriores? 
O filme também conta com Ramon Rodriguez como o novo Bosley, mas a gente gosta mesmo é delas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Putanesca Games - Power Rangers



Homenagem aos joguinhos dos Power Rangers para consoles como Super nes e Playstation 1. Tinha um outro jogo dos Rangers, Power Rangers Time Force, mas não gostei muito, preferi não falar.
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