sábado, 22 de outubro de 2011

Power trio

Trailer não oficial de Os Vingadores



Se o filme original for mais ou menos parecido com esse trailer, vai ter valido a espera.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Super Heróis brasileiros


O gibi que me ensinou malandragem.
Apesar dos super heróis criados em nossa terra terem sumido do mapa há um bom tempo, foi nos anos 90 que tomei conhecimento de alguns deles graças a editora Phenix. Em 93 um amigo me deu o primeiro número de Fantasma Negro, personagem criado pelos desenhistas Tony Fernandes (um dos criadores do Pequeno Ninja, com Wanderley Felipe) e Salatiel  de Holanda, um gibi de papel diferente do convencional, em preto e branco e de poucas páginas, e apesar dos desenhos não serem ruins era sobre um super herói desconhecido, que compunha uma minissérie de 3 volumes. Logo no começo vi que se tratava de uma criação brasileira (a história se passava em São paulo), mas não gostei e não me interessei em comprar os números seguintes, afinal, a história era muito blá blá blá, política e só nos dois últimos quadrinhos (!) teve cenas de ação. Isso mesmo, só nos dois últimos quadrinhos teve uns golpes dos heróis nos bandidos. Já na primeira página o gibi anunciava a ´´participação especial`` de um outro herói brazuca, Raio Negro, um herói que ´´ajudou`` o Fantasma Negro a sair na mão com os vilões. De fato eu não fui a única pessoa que não gostou do gibi, pois o próprio Tony Fernandes admitiu que o personagem nunca vendeu bem e o herói não emplacou. Meu irmão dizia que era de péssima qualidade. No mesmo ano ouvi falar do herói mais vezes, e ainda vi numa banca que vendia revistas antigas o Almanaque Phenix 91que trazia na capa Fantastic Man, uma espécie de Black Kamen Rider amarelo também criado por Tony Fernandes. Em se tratando da editora Phenix, parecia mesmo que só lançava revistas em quadrinhos de heróis brasileiros que ´´ninguém conhecia`` em preto e branco e com papel de qualidade inferior, dando a impressão de que os custos eram bem baratos, mas a iniciativa era boa. Assim pude conhecer uma série melhor desse novo herói recém descoberto, um vulcano perseguido injustamente pela Federação Intergalática, tendo como aliado Ápia, seu equivalente feminino. Meu interesse por quadrinhos de heróis nacionais, precisamente os gibis da editora Phenix aumentou e quando vi um segundo Almanaque Phenix 91 comprei na hora, mas foi um pouquinho decepcionante. A história não era sobre heróis e sim sobre ninjas, repleta de violência, mulheres peladas e sexo. Mas, com os hormônios da adolescência começando a entrar em combustão (dez anos na época) o gibi logo se tornou interessante para mim e através dele aprendi uma coisa ou outra que precisava saber. Ambos almanaques tinham pequenas histórias de outros personagens da ´´editora/universo Phenix`` mas não me interessavam, o que particularmente me chamou atenção foi a historinha de um homem normal que entre outras coisas se metia a mergulhador, chamado João Durão.


Dando uma boa fuçada em sebos e bancas que vendiam revistas antigas no meu bairro, encontrei alguns exemplares de Raio Negro, mas nunca comprava. Já em 95 li uma matéria na revista Herói sobre os heróis nacionais que circulavam por aqui des de 1965, mas foram todos afundados na década de 80 graças ao aparecimento de gibis Marvel e DC, e através da matéria conheci herói pra caramba que eu jamais tinha visto, mas como nunca tive acesso não importava para mim. Grande parte era chupado de heróis americanos, como Homem Lua, que lembrava o Mistério do Homem Aranha. Quem eu mais procurei saber foi os que  julgava ´´mais famosos``, Fantasma Negro, Raio Negro e Fantastic Man, e recusei a aceitar que a editora Ebal foi a responsável pela vida dos personagens em nossa terra, pois apesar de adorar a Ebal, era a editora Phenix quem os apresentou para mim. A mesma revista Herói chegou a publicar uma carta do próprio criador do Raio Negro, Gedeone Malagola, elogiando a matéria. Gedeone faleceu em 2008 aos 84 anos de infecção na perna. Além do Raio Negro, Gedeone também criou Homem Lua e Hydroman.


Minha noiva me deu anos atrás o Almanaque dos Quadrinhos, que entre outras coisas fala sobre a predominância e a importância dos heróis tupiniquins. Tony Fernandes pretende retornar com Fantastic Man, dizendo como a tecnologia de hoje facilitou bastante as produções dos gibis, o maior vilão continua sendo o mercado. A editora Phenix (que tinha como slogan ´´sempre um bom entrentenimento``) também foi pro saco. O que podemos ver hoje nas bancas é o gibi Apache, criação de Tony Fernandez lançado pela editora As Américas, história passada no velho oeste que tem como protagonista uma índia gostosona. Tony Fernandez sempre teve parceria com Wanderley Felipe e juntos criaram o Pequeno Ninja, esse sim um ´´herói`` nacional de sucesso. Também desenhou para o gibi da Angélica dos tempos da Bloch editora, as historinhas de Os Tortugas, uns dos personagens que consigo me lembrar e que até gostava.

De Volta Para o Futuro comprova que o mundo não vai acabar em 2012



Afinal, o filme nos mostra o futuro mais longe que isso.

Carimbos Power Man


Uma vez quando estava dando uma olhada na seção de brinquedos de uma Lojas Americanas da vida (ainda adoro olhar brinquedos) encontrei o que a molecada de antigamente também adorava; carimbos de super heróis. O que eu vi foi do Ben 10 e eu pensei que tinha sumido esse brinquedo, nunca mais tinha visto. Talvez seja mais fácil encontrar em papelarias. Me bateu saudade de uma coleção que eu tinha e adorava, Power Man. Na embalagem tinha desenhos de personagens baseados nos heróis super sentais que era moda na época, mas não obedeciam um uniforme padrão, cada um deles, além das cores diferentes tinha detalhes em seu uniforme que o outro não tinha, e um robô enorme de corpo inteiro que era mais ou menos do tamanho do comprimento da caixa, mas todo prateado, quadriculado e com uma espada na mão, também contrariando o estilo dos robôs gigantes coloridos dos seriados sentais. Além disso tinha um número igual de vilões, todos monstros, e em se tratando destes a criatividade era ainda maior, tinha umas criaturinhas interessantes, algumas claramente chupadas dos monstros dos seriados, como um todo amarelo que parecia o monstro Miya do Jaspion, mas tava valendo. Claro que os desenhos não eram lá essas coisas, pareciam  feitos por um ilustrador amador de embalagem de brinquedo pirata, mas como a marca Power Man foi criada apenas para os carimbos aproveitando-se do que era febre na televisão, a molecada não ligava. Pena eu não ter encontrado a foto da embalagem ou dos carimbos para postar aqui. 


A maioria dos carimbos da minha época era da Grow, e era comum encontrar da turma da Mônica, baseados nos desenhos Disney e alguns da Barbie, para os meninos tinham os de super heróis. Desse do Power Man as peças eram fininhas em comparação às das outras coleções, tinha um adesivo do personagem de corpo inteiro sem sobras para os lados da estrutura do carimbo e ficavam em pé como autênticas peças de RPG se tirasse a almofada da parte de baixo, eu costumava usa-las para criar aventuras legais com os personagens, já que tinha um número generoso de heróis e monstros. As gravuras do carimbo muitas vezes contrariava o desenho. Na maioria dos personagens a gravura era de rosto, mas havia um ou outro que era de corpo inteiro, e nisso uma criatura que tinha um desenho estiloso era reduzido perdendo consistências significativas de sua anatomia monstruosa e no final acabava não parecendo mais tão amedrontador. Outro caso é a quanto ao personagem robô. O rosto da gravura do carimbo era arredondado e humanizado, diferente do rosto da figura do adesivo e da que estampava grande parte da caixa, ele era todo quadriculado e tinha cara de robô mesmo. Mas detalhes que um garoto da época, mesmo reparando, não ia achar menos interessante o brinquedo. Na caixinha também tinha um pequeno estojo verde que eu me lembro muito bem, que vinha com uma almofada de tinta, que também lembro ter ficado decepcionado por não haver tinta até minha mãe explicar que tinha que umedecer com álcool antes de sair dando carimbadas por aí. Só sei que guardei os carimbos do Power Man por um tempão, com o estojo da almofada de tinta, com todas as peças e com a caixa que mais tarde eu usava para esconder meus materiais pornográficos, bem abaixo da estrutura de papelão que eu preservava para encaixar as peças de carimbo.
Como não encontrei nenhuma figura dos carimbos Power Man que fosse, inseri nesse post imagens de outras coleções que traduzem bem o espírito que os Power Man me passavam na época.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Vlog do Gato

Resposta da musiquinha clássica infantil e irritante Atirei o Pau no Gato.

Raimundos em Kavookavala, a animação



Finalmente um clip de Kavookavala, mesmo não sendo oficial. Trata-se de uma animação feita por um fan, Renan Roque, que não fica devendo nada para o Maurício Ricardo, por exemplo. Os Raimundos merecem a homenagem.

domingo, 16 de outubro de 2011

É biba ou não é biba?

Sabe aquele cara que às vezes engana? Que fica engraçado dando pinta de gay ou simplesmente se solta sem se dar conta disso? claro que não é o caso dos personagens abaixo, que são nossos ídolos. Com excessão de um ou outro, que não vou citar o nome... enfim, dá uma espiada nessa lista que eu preparei com os caras mais machos da atualidade e tire suas proprias conclusões se escorregam ou não. 

Hugh Jackman 
                                                                   Não é biba

                                                                          É biba
                                       

                                                                    Alexandre Frota
                                                                           
                                                                         Não é biba
                                                   
                                                                           É biba


Will Smith

Não é biba

                                                                           É biba
                                        

                                                                            Sawyer
                                                                        
                                                                          Não é biba

                                                                            É biba


Super Man

Não é biba

                                                                           É biba


Terry Crews

Não é biba

É biba 


Daniel Craig

Não é biba

É biba


Wagner Moura

Não é biba

É biba


Schwarzenegger

Não é biba
                                                          
                                                                          É biba


Stewart

Não é biba

É biba


Robin

Não é biba

É biba


Sue Sylvester

Não é biba

É biba
Ops... desconsidere esse último exemplo, foi uma falha.

Matéria minha publicada na revista Mais Mulher de Votuporanga - SP


Conan, o Bárbaro

O cimério revive nos cinemas após um hiato de 27 anos.

Para um dos personagens mais violentos dos quadrinhos ter seu retorno triunfal nas telas, nada mais indicado como diretor que Marcus Nispel, que além de ter dirigido a épica aventura Desbravadores (2007), também dirigiu os sangrentos O Massacre da Serra Elétrica (2003) e Sexta-Feira 13 (2009). Porém, com todos os ingredientes que o bárbaro teve direito, a adaptação deixou a desejar. Para começar pela escalação do ator Jason Momoa, que interpreta o personagem já adulto. De longe o bárbaro seria esse simpático e galante jovem, nesse quesito Schwarzenegger se saiu bem melhor ao interpretar uma montanha de músculo descerebrada que age por instintos, desconhecedor do espírito familiar, embora o filme conte com a participação de peso de Ron Perlman (O Nome da Rosa e Hell Boy) como seu pai. O enredo segue a tradicional receita de bolo de filme épico de capa e espada, o elemento condizente com o personagem dos quadrinhos é mesmo sua fúria e seu instinto violento, violência essa que soa caprichadamente forçada e sem propósito, num longa que lança mão de um equivocado apelo às crianças, levando ao cinema famílias que acreditavam ser um filme em 3D, que, aliás, de 3D mesmo só tem os óculos e uma imagem ou outra mal e porcamente tridimensional.


Nascido literalmente na guerra, o jovem Conan (Leo Howard) é treinado por seu pai para que um dia livre seu povo do exército de Khalar Zyn (Stephen Lang), poderoso feiticeiro que deseja entre outras coisas reviver sua esposa, e conta com a ajuda de sua filha Marique (Rose Mc Gowan), uma feiticeira que não mede esforço em sua busca por mulheres de sangue puro. Com a morte da única pessoa por quem Conan se afeiçoava, o jovem bárbaro passa seus anos seguintes na marginalidade, furtando e matando pessoas até conhecer Ukafa (Bob Sapp, esportista e lutador de MMA), outro bárbaro cimeriano que se torna seu melhor amigo. Levando a cabo a velha fórmula das adaptações épicas aproveitada por Princípe da Pérsia, por exemplo, o filme ressalta bem os atos de bravura e o espírito machista de nosso herói, que passa o filme todo protegendo a moça de sangue puro Tamara (Rachel Nichols, de G.I Joe) que mais tarde se tornaria seu interesse amoroso. Mas nem mesmo o rostinho bonito da atriz salva o longa, visto que as mulheres da Era Hiboriana deveriam ser mais selvagens e menos femininas, se levarmos em conta os antigos filmes do bárbaro. Se nos quadrinhos os inimigos mais impactantes eram monstros e criaturas do sobrenatural, no filme os fans foram presenteados por... monstros de areia (!), outro elemento que nos faz recordar do já citado Príncipe da Pérsia. O que vem depois, lutas de espada, feitiçaria, frases de efeito, amizade com larápios e o combate final na ´´toca do lobo``, culmina no fim previsível do vilão principal ao modo literal que termina o filme do He-Man, seu filho bastardo. A história só não é pior porque a personagem de Rose Mc Gowan dá o toque sombrio que os leitores dos gibis buscavam encontrar no longa, já que Stephen Lang não deu conta da tarefa fazendo um ditador mais clichezado possível.

Se pode não ter agradado os fans do bárbaro, ao menos as crianças podem ficar satisfeitas. É o filme ideal para se assistir nas férias, em DVD ou na seção da tarde. Com toda violência que tenha, quem mais vai se encantar com certeza são pessoas da mesma faixa etária que curtia as aventuras do princípe de Eternia.


As Relíquias da Morte - Parte 2: O fim de uma era
http://orgulho-nerd.blogspot.com/2011/08/materia-minha-publicada-na-revista-mais.html

Se beber, não case! - Parte II 
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