quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Putanesca Games - World Heroes




Não pensem no jogaço da ADK / SNK para Super Nes e consoles mais avançados. O jogo em questão é uma invenção criativa e bizarra da Cony (?!) para Nintendinho 8 bits.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Isso não é ecologia

Ecochatos lançam jogo criticando o Super Mario Bros.


A bizarrice não tem limites. A organização não governamental People for the Ethical Treatment of Animals,  O PETA (Pessoas pelo tratamento ético dos animais, em português), como se não tivesse questões ecológicas mais importantes para se preocupar, resolveram crucificar o encanador bigodudo do mundo dos games. Isso tudo porque a partir do Mario 3, ao pegar uma pena de bônus, o heróis vira uma guaxinim e ganha habilidade de voar ao mexer sua cauda. Para os cabeça de bagre ele ´´mata`` um gaxinim e usa sua pele para ficar glamouroso (ui!) esquecendo que na verdade ele se transforma em um guaxinim, e ganha habilidades do mesmo. Parecem não lembrar que ele também ganha habilidades de rã e se transforma nesse animal em algumas fases aquáticas. Por mais que pareça que o encanador esteja usando uma segunda pele não significa que esfolou um animalzinho para ficar com sua pele, ele apenas ganha uma vestimenta adequada ao bicho em questão, como por assim dizer, o uniforme do Batman, que faz jus a um morcego. Porque o PETA não se preocupa com a preservação da floresta amazônica, por exemplo? Senão, daqui a pouco os próximos a serem pegos para Jesus serão os Cavaleiros do Zodíaco, levando em conta as armaduras do Seiya e do Hyoga. Pobre cavalinho alado e pobre cisne, snif snif, de onde eles tiraram aquelas roupas? E os bichinhos fofinhos e as tartarugas que o Mario mata, ninguém vai defender não?

O PETA até lançou um jogo tipo, ´´A Vingança do Tanooki (animal da lenda japonesa, algo que para nós representa apenas um guaxinim)`` em que o animalzinho persegue o Super Mario para acabar com sua raça. A criatividade do jogo até que é bacana, mas daí a ser um protesto ecológico já é babaquice.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A titia que todo mundo queria ter

Frases daquela música ´´Não interessa se ela é coroa / panela velha é que faz comida boa...`` se aplica com perfeição para a musa aí do lado. A mina (ops, o mulherão) completou 41 anos dia 03 desse mês, e comemorou seu aniversário com uma festa de Halloween. Como não podia ser diferente ela ficou um tesãozinho com a fantasia dela, que curiosamente reune vários fetishs meus, uniforme futurista de minas gostosas, a heróina Barbarella (a Jane Fonda) e é claro, a Luciana Gimenez. Embora muito jornalista babaca tenha dito que ela estava fantaseada de Lara Croft. Você diria que a gata aí da foto já fez 41 anos e é mãe de dois filhos? Que bom que já não fazem mais tias como antigamente.











Essa foto aí então, de tão tesãozinho que ficou não vou nem comentar. Mulher Maravilha, puxão de cabelo, carinha sexy de dor... Ui!

domingo, 13 de novembro de 2011

Matéria minha publicada na revista Mais Mulher de Votuporanga - SP

Gigantes de Aço – Um animê filmado


Pode até ser exagero considerar o novo filme de Shawn Levy (Uma Noite no Museu I e II) como uma ode aos desenhos animados japoneses onde crianças e adultos constroem, colecionam e controlam robôs em lutas em arena, mas é com o espírito de combate de um caçador Pokemon ou de um perito em games Monster Rancher que Charlie (Hugh Jackman) e Max (Dakota Goya), respectivamente pai e filho, levam o filme adiante. Não que isso seja ruim, ao contrário, os otakus agradecem. Num futuro próximo a tendência natural dos amantes de esportes violentos chega ao ápice, de modo que o desejo de assistir seu lutador favorito trucidar o adversário obriga a substituição dos participantes por máquinas, estas sim podendo levar umas às outras às últimas consequências. Charlie, um fracassado, porém persistente treinador/criador de gigantes gladiadores constrói suas máquinas a partir de sucatas, pegando empréstimo com agiotas para financiamento e envolvendo-se em combates ilegais no submundo, sempre passando por humilhações e vendo seus ´´brinquedinhos`` serem massacrados até por simples animais. Seu maior defeito não é a falta de habilidade em controlar as máquinas que parece fácil para quem sabe jogar qualquer videogame, mas sim sua teimosia. Somente um garoto, Max, seu filho com quem tem o primeiro contato após a morte de sua ex namorada e mãe da criança é capaz de ensiná-lo a aproveitar matérias primas já existentes e mostrar que um campeão não precisa ser uma máquina destrutiva de última geração, apenas de um bom treinamento, o que faz Charlie reviver o ex pugilista (real, não virtual) ao controlar um robô que obedece à função sombra (repetição de movimentos). Ao lado de Bailey (Evangeline Lilly), Charlie e seus estranhos robôs compõem a família que leva Max, a princípio uma fonte de dinheiro para o falido ex pugilista, se ver conquistado e envolvido até o pescoço em um mundo de competição, dinheiro, aposta e fama. Charlie se rende ao envolvimento e ao sonho do filho, fazendo a dona de sua guarda (personagem de Hope Davis) torcer pela união e vitória dos dois. O final fica em aberto, mas consegue passar a mensagem com perfeição. As crianças, ao menos, ficam satisfeitas.


O MMA (Mixed Martial Artes) é um esporte que vem se tornando cada vez mais emergente aqui no Brasil, prova disso são nossos campeões Vitor Belfort, Anderson Silva e Antonio Minotauro em evidência nos últimos anos, lançando até linha de bonecos. Não podia faltar referência do filme ao Brasil, em especial à família Gracie. Aproveitando a repercussão que o UFC vem trazendo às artes marciais e as discussões abertas sobre o que é saudável ou brutal e comparações com outras lutas como o boxe, desde sempre considerado um esporte nobre, Gigantes de Aço dá fim a tudo isso e expõe o que supostamente seria o que faz os espectadores vibrarem de verdade; sangue, violência e a destruição do oponente. Isto somado a um universo futurista em que talvez as artes marciais sejam os primeiros esportes em que as máquinas superem os humanos. Mas o apelo infantil é ainda maior que qualquer discussão filosófica do que é o futuro, robôs e nosso apreço por rinhas esportivas. Entrando no campo dominado por Transformers que mais tarde virá linha de brinquedos caça níqueis de robôs esmagadores, temos um aprendiz de Justin Bieber e um robô dançarino que não podiam faltar no filme, pois como nas palavras do personagem de Hugh Jackman ´´Todo mundo gosta de crianças``. É lembrado também o antigo conceito de que muitas vezes as crianças dão um banho nos adultos e enxergam coisas que normalmente não vemos, e a lição de moral clássica feminista de que para unir pai e filho basta um equipamento eletrônico de alta geração e o interesse comum por máquinas ferozes.

Outros campeões:
O filme pega emprestado ingredientes de outros filmes de lutadores, como o clássico Rocky, o lutador. Mas o combatente em questão não é o robô, que em todo tempo é lembrado que é uma máquina, e sim Max, que insiste em um robô fora de linha. Tal como Rocky em seu último filme, o robô é considerado campeão mais pela perseverança do que pela força física, o que seria óbvio, do contrário seria insultar a inteligência do espectador, mesmo as crianças. No final o saldo é positivo. Reunindo grandes nomes no elenco, luta livre entre máquinas, esperteza infantil e lição de amizade entre pai e filho superando anos de mágoa e ausência, é um filme que pega os pequenos de jeito.


Leia também:

Conam, o Bárbaro - O cimério revive no cinema após um hiato de 27 anos




As Relíquias da Morte - Parte 2: O fim de uma era
http://orgulho-nerd.blogspot.com/2011/08/materia-minha-publicada-na-revista-mais.html

Se beber, não case! - Parte II 
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