sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
A Coca Cola e o Cinema
A Coca Cola Company é uma empresa que tem sempre seu nome vinculado de alguma forma às grandes produções holywoodianas, ficando inclusive em primeiro lugar na premiação Product Placements Awards de 2004, dada pela agência de publicidade Interbrand. O site ANYCLIP especializado em cinema elaborou um infográfico com as maiores participações do refrigerante ao longo de sete décadas nas produções mais importantes da história do cinema, iniciando com King Kong (1933, Ernest B. Schoedsack e Merian C. Cooper). No índice criado pelo site, o Anyclip BIM, o resultado provém de um cálculo baseado no número de filmes, número de aparições e sua duração, ficando a Coca Cola como a primeira colocada, com 9,7, a Apple em segunda (9,1) e a Toyota como a terceira (7,5). Alguns filmes não fazem parte da lista, mas nem por isso deixaram de ter algum modo de merchandising editorial da Coca Cola embutido em sua narrativa, como o filme Pearl Harbor (2001, Michael Bay), onde os soldados se validavam de garrafas de vidro do refrigerante para transfusões, Um Dia de Fúria (Joel Schumacher, 1993) onde o personagem de Michael Douglas pega uma latinha de Coca Cola numa mercearia para destrocar uma notinha, e o recente A Fera (2011, Daniel Barnz), adaptação do romance de Alex Flinn. No filme se faz presente o poema Having a coke with you do poeta americano Frank O´Hara (1926-1966), traduzido em português como Tomar coca-cola com você.
King Kong: O símbolo da
Coca Cola aparece em um outdoor da movimentada Times Square, famosa
praça de Nova York.
A Felicidade Não se
Compra (1946, Frank Capra): Anúncios do refrigerante são apresentados como
parte do cenário da farmácia do Sr Gower (H. B. Warner).
Cupido Não Tem Bandeira
(1961, Billy Wilder): Primeiro caso em que a empresa tem forte influência no
enredo. O personagem C. R. MacNamara (James Cagney) é o chefe executivo da Coca
Cola de Berlim Ocidental que espera ser promovido para Londres.
Bonnie e Clyde (1967, Arthur Penn): Uso sutil das garrafas de Coca Cola como elemento simbólico da masculinidade do personagem Clyde.
Táxi Driver (1976, Martin
Scorsese): Este pode ser um exemplo de como a atenção voltada para o produto
pode ser interpretada negativamente, mas o Product placement e a imagem
latente do produto funcionam para nos fazer lembrá-lo. Parte do comportamento
psicótico de Travis Bickle, personagem de Robert de Niro, é atribuído ao fato
de ele beber o refrigerante Coca Cola em demasia para se manter acordado, sendo
ele um taxista noturno.
E.T - O Extraterrestre
(1982, Steven Spielberg): Quebra o recorde de merchandising editorial do
produto Coca Cola, que aparece em quatro diferentes tipos de inserções.
De 1983 a 1988 há exemplos notáveis que precisam ser destacados, como Mac – O Extraterrestre (Stewart Raffill), Coca Cola Kid (Dusan Makavejev) onde a Coca Cola atua como elemento narrativo consciente, e Os Deuses Devem Estar Loucos (Jamie Uys), onde uma simples garrafa do produto é o fio condutor da história do filme.
Caindo na Real (1994, Bem Stiller): Famoso por seu um filme cult dos anos 90, apresenta a Coca Cola diet como a bebida escolhida por uma geração, a geração X (pessoas nascidas entre 1965 e 1981. Essa geração é conhecida por ter um padrão de vida mais pé no chão e consumista).
Independence Day (1996,
Roland Emmerich): Exemplo sutil de que o uso em si não faz diferença, e o que
importa é a aparição e a lembrança do produto. Latinhas do refrigerante são
usadas como alvo para treinamento de tiro dos militares envolvidos no combate à
invasão alienígena.
Um Duende em Nova Yok
(2003, Jon Favreau): Imagens dos produtos Coca Cola são apresentados pelo
ambiente nova-iorquino nesta comédia protagonizada por Will Ferrel.
Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010, Edgar Wright): A Coca Cola Zero, produto recente da companhia, é apresentada como compressa térmica para a dor de cabeça do protagonista Scott (Michael Cera).
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domingo, 13 de janeiro de 2013
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